O Dia das Mães, como conhecemos hoje, é celebrado em grande parte do mundo como uma data especial para homenagear o amor, a dedicação e o papel fundamental das mães na vida das pessoas e na sociedade. No entanto, suas origens remontam a tradições antigas e evoluíram ao longo do tempo até se tornar uma celebração global.
Na Grécia Antiga, já havia festivais em homenagem a Reia, a mãe dos deuses, enquanto em Roma, celebrações semelhantes eram dedicadas a Cibele. Com o tempo, essas homenagens maternas foram ganhando novos significados em diferentes culturas.
O papel de Anna Jarvis
A versão moderna do Dia das Mães teve início nos Estados Unidos, no início do século XX, graças aos esforços de Anna Jarvis, filha de Ann Maria Reeves Jarvis. Em 1858, Ann, uma mulher à frente de seu tempo, fundou os Mothers Day Work Clubs (Clubes de Trabalho do Dia das Mães).
Essas organizações tinham como objetivo apoiar mães trabalhadoras, promovendo ações sociais e de saúde pública, como o combate à mortalidade infantil — um problema sério na época. Ann valorizava o papel das mulheres que exerciam a maternidade, tanto no lar quanto na comunidade.
Após a morte de sua mãe em 1905, Jarvis iniciou uma campanha para instituir um dia nacional em homenagem às mães.
Em 1914, o então presidente Woodrow Wilson oficializou o segundo domingo de maio como o Dia das Mães nos EUA — data que foi posteriormente adotada por diversos outros países, incluindo o Brasil.
Curiosamente, com o passar dos anos, Anna Jarvis se opôs à comercialização excessiva da data, embora seu movimento tenha sido o ponto de partida para o feriado. Ainda assim, o Dia das Mães segue sendo uma oportunidade valiosa para reconhecer o cuidado, a força e o carinho que tantas mães oferecem diariamente às suas famílias.
*Com informações de: Toda Matéria
