No calendário nacional, o 25 de maio é reservado para celebrar uma das engrenagens mais importantes do desenvolvimento do país: a indústria. Muito além de fábricas e linhas de produção, o setor industrial está diretamente ligado ao crescimento econômico, à geração de empregos e à inovação.
Presente em diversas áreas — como alimentos, metalurgia, eletroeletrônicos, têxteis e setor automotivo —, a indústria transforma matérias-primas em produtos que fazem parte do cotidiano da população.
Como surgiu o Dia da Indústria?
A escolha do 25 de maio como o Dia da Indústria tem um significado especial. A data foi instituída em homenagem a Roberto Simonsen, figura central na história da industrialização brasileira, que faleceu nesse mesmo dia, em 1948.
Simonsen foi: engenheiro, industrial, administrador, professor, historiador e político. Sua trajetória incluiu a presidência de duas das principais entidades industriais do país — a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Além disso, foi membro da Academia Brasileira de Letras.
A industrialização brasileira
A industrialização no Brasil ganhou força no século XX, especialmente a partir do governo de Getúlio Vargas, que promoveu políticas voltadas à modernização econômica.
No entanto, foi durante a presidência de Juscelino Kubitschek, nos anos 1950, que o país vivenciou uma verdadeira aceleração do processo industrial, com a instalação de empresas estrangeiras e a criação de infraestrutura para sustentar esse crescimento.
Celebrar o Dia da Indústria é reconhecer o passado, valorizar o presente e projetar o futuro. É também reforçar a importância de políticas que estimulem a inovação, a sustentabilidade e a competitividade do setor.
Em um mundo cada vez mais conectado e tecnológico, a indústria continua protagonista na geração de soluções para desafios sociais e econômicos. Investir na indústria é investir em progresso — e o 25 de maio é um lembrete disso.
*Com informações da Universidade Santa Cecília;