A manutenção preditiva vive hoje um dos seus momentos mais promissores. Com a chegada dos sensores IoT de vibração e temperatura, tornou-se possível monitorar ativos em tempo real, com coleta automatizada e análise instantânea de dados via rede.
Sensores compactos, sem fio e conectados a plataformas inteligentes estão mudando a forma como cuidamos das máquinas. Mas é essencial reforçar um ponto: a eficácia desses sistemas depende de decisões que nenhum algoritmo toma sozinho.
- Escolha correta do sensor
Cada máquina, aplicação e ambiente industrial exige sensores com parâmetros específicos: faixa de frequência, sensibilidade, amplitude máxima, tipo de fixação, proteção ambiental (IP/ATEX) e forma de alimentação. Um erro nessa escolha compromete o monitoramento e cria falsas expectativas.
- Definição estratégica dos pontos de medição
Nem todo ponto da máquina reflete corretamente o comportamento do conjunto. Definir posições exige conhecimento de modos de falha, linhas de transmissão de força, comportamento estrutural e acesso físico seguro.
- Gestão de alarmes e diagnósticos
Sensores IoT geram grandes volumes de dados e alarmes. Sem profissionais experientes para interpretar tendências, validar alertas e fazer correlações com histórico de operação, o sistema vira uma fábrica de alarmes falsos ou um passivo de falhas não diagnosticadas.
A verdadeira solução está na integração: sensor, plataforma e inteligência humana.
Sensores IoT ampliam nossa capacidade de monitoramento. Inteligência artificial ajuda a organizar e priorizar informações. Mas quem transforma dado em diagnóstico preciso e ação eficaz é o técnico bem preparado e o analista de vibração experiente.
