Compras inteligentes: Como a IA pode evitar rupturas e excesso de estoque nas farmácias

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Gerenciar compras e estoques no setor farmacêutico é, sem dúvida, um dos maiores desafios da operação. São milhares de SKUs, prazos de validade apertados, sazonalidades e uma complexa malha tributária que varia conforme o local de origem e destino do produto. E é justamente nesse cenário que a Inteligência Artificial (IA) tem ganhado espaço como uma aliada poderosa.

Ricardo Der, CEO do portal de compras Usemol, discutiu o tema durante participação no podcast É De Farmácia, da Ascoferj – Associação do Comércio Farmacêutico.

Hoje, muitos ERPs já trabalham com o conceito de estoque mínimo – aquele ponto em que é preciso repor determinado item. Essa é uma automação básica, mas importante. No entanto, quando o objetivo é realmente otimizar a operação, a IA entra em cena para considerar um número muito maior de variáveis e entregar uma tomada de decisão mais estratégica.

Estratégia

“O bom de uma IA é que eu posso ter uma quantidade grande de dados que ela faz essa análise. Então, se você vai fazer isso na unha, é muito difícil, porque vai ter muitos dados. E a gente consegue cruzar diferentes dados. Eu vou pegar qual é o meu histórico de venda desse produto, que aí eu já vou ter uma curva de venda. Eu consigo pegar a sazonalidade e também entro na parte do frete. Então, eu tenho que considerar cada frete de cada fornecedor, considerando o meu local de entrega. Porque, às vezes, você está colocando um pedido que ele vai ser entregue em 5, 6, 20 lugares diferentes”, explica Ricardo Der, CEO do portal de compras Usemol.

Outro ponto em que a IA se mostra essencial é na análise do custo total da operação, o chamado TCO (Total Cost of Ownership). Muitas vezes, o menor preço unitário não representa a melhor proposta.

É preciso considerar também os custos de frete e, principalmente, o impacto dos impostos, que variam de acordo com a origem e o destino do fornecedor. Um remédio mais barato em Minas Gerais pode, no final das contas, sair mais caro para uma farmácia em São Paulo por conta da alíquota interestadual.

Decisões certeiras

Ao integrar e analisar todos esses fatores — históricos de consumo, sazonalidade, logística, validade e tributação —, a IA permite decisões muito mais inteligentes, personalizadas e rentáveis. O resultado é um estoque mais equilibrado, menor risco de perdas por vencimento e maior eficiência nas compras.

 
No setor farmacêutico, onde margem e agilidade são vitais, a IA não é mais uma promessa futurista. É uma necessidade.  
Nesse contexto, contar com um portal de compras como o Usemol potencializa ainda mais os benefícios da Inteligência Artificial. Ao implementar a plataforma, a farmácia passa a ter acesso imediato a uma base com mais de 60 mil fornecedores ativos, ampliando significativamente suas possibilidades de negociação.
Isso representa um salto em competitividade, especialmente para farmácias de pequeno ou médio porte que antes estavam limitadas a um número reduzido de fornecedores.

Com o Usemol, além da agilidade, padronização e rastreabilidade no processo de compras, o gestor passa a contar com um ecossistema preparado para escalar a operação, facilitando a abertura de novas filiais e a expansão do negócio. E o melhor: com soluções acessíveis para diferentes perfis de empresa — desde as que estão começando até redes mais consolidadas.

Confira a entrevista completa abaixo:

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