Por mais de quatro mil anos, as pirâmides do Egito continuam a intrigar engenheiros e historiadores. Como uma civilização sem máquinas modernas conseguiu erguer monumentos com blocos de dezenas de toneladas, perfeitamente alinhados e ainda de pé após milênios?
O segredo não está apenas na força, mas na inteligência do processo. E é justamente aí que nasce o paralelo com uma gestão de compras e contratos eficiente.
Planejamento e nivelamento
Antes de colocar o primeiro bloco, os egípcios sabiam que o terreno precisava estar perfeitamente plano, informa a revista Super Interessante. Para isso, usaram um truque engenhoso: alagaram a área e originaram valas que apresentavam a mesma profundidade no solo de calcário. Quando drenaram a água, ela permaneceu apenas nesses canais, servindo de referência precisa de nível. Assim, podiam cortar o excesso de solo com exatidão.
Esse primeiro passo é o equivalente, no mundo corporativo, ao planejamento de compras. Sem nivelar as informações — padronizar processos, definir critérios e alinhar expectativas — qualquer estrutura ergue-se torta.
Extração e seleção
A maioria dos blocos usados nas pirâmides foi retirada de uma pedreira a apenas 300 metros de distância. A teoria, explica a revista, é de que os operários cortavam o calcário com instrumentos de cobre e cunhas de madeira, que, ao serem molhadas, expandiam e separavam o bloco da rocha. Era um trabalho repetitivo, mas exigia precisão: qualquer falha gerava desperdício.
Essa lógica se repete na gestão de suprimentos: cada compra deve ser feita com cuidado. Ferramentas inadequadas ou escolhas apressadas geram retrabalho e custos desnecessários.
Transporte e logística
Mover toneladas de pedra no deserto parece impossível, mas os egípcios teriam resolvido isso com engenharia e observação. A Universidade de Amsterdã explica que pedras eram colocadas sobre trenós de madeira puxados por cordas, e a areia do trajeto era molhada, tornando-a mais firme e reduzindo o atrito.
Eles descobriram que pequenas melhorias no processo — como a umidade certa da areia — tornavam o transporte viável. Da mesma forma, a gestão de compras moderna depende de eficiência logística e fluidez nos fluxos internos.
Camadas, rampas e contratos
Os estudiosos ainda divergem sobre como os blocos foram levados até as camadas superiores. Uma teoria propõe rampas em espiral, talvez até internas, identificadas por análises de microgravimetria. Ou seja, enquanto a pirâmide crescia, novas soluções eram criadas para sustentar o avanço.
Essa capacidade de construir uma camada sobre a outra, mantendo o equilíbrio da estrutura, é muito semelhante à gestão de contratos dentro das empresas. Cada perob contrato representa uma base: fornecedores, prazos, garantias e responsabilidades. Se um bloco (ou contrato) estiver desalinhado, todo o conjunto fica em risco.
As pirâmides não foram erguidas apenas com pedras, mas com planejamento, método e aprendizado coletivo. A verdadeira genialidade dos egípcios estava em transformar tarefas impossíveis em processos organizados.
E é exatamente isso que uma boa gestão de compras e contratos faz: transforma o caos da operação em uma estrutura sólida, confiável e duradoura. Talvez a diferença entre o Egito Antigo e as empresas modernas seja apenas a ferramenta, mas o princípio é o mesmo: a grandeza nasce da gestão inteligente.
Assim como as rampas permitiam que os egípcios mantivessem o ritmo e a precisão da construção, o módulo de contratos do Usemol garante que nada saia do prumo:
Controla vigências e prazos de renovação;
Centraliza anexos, termos e SLA;
Envia alertas automáticos para cada etapa do ciclo contratual;
E integra tudo ao histórico de compras, para que cada novo “bloco” se apoie em dados sólidos.
Descubra como o Usemol pode ajudar sua empresa a erguer bases sólidas em compras e contratos.
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