NFPA e o desastre da torre Grenfell: lições para a segurança contra incêndio

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Em 14 de junho de 2017, um incêndio devastador atingiu a Torre Grenfell, um edifício de habitação social com 23 andares localizado em uma das áreas mais abastadas de Londres. A tragédia resultou na morte de 72 pessoas e se tornou o incêndio residencial mais letal na Grã-Bretanha desde a Segunda Guerra Mundial. 

Mesmo após oito anos, o impacto do desastre ainda é profundamente sentido por familiares, sobreviventes e pela comunidade local. A torre, embora ainda de pé, permanece coberta por um envoltório protetor. Após anos de debates e incertezas, foi anunciada a decisão de que o edifício será finalmente demolido. 

Críticas

A decisão foi comunicada pela vice-primeira-ministra britânica, Angela Rayner, durante uma reunião com familiares das vítimas e sobreviventes. A medida, no entanto, gerou reações fortes. Representantes do grupo Grenfell Next of Kin (GNK), que atua em nome de parentes de quase metade das vítimas, lamentaram a falta de escuta durante o processo. “Gostaríamos que a torre inteira pudesse ficar de pé para sempre? Sim. Isso é uma opção? Não do ponto de vista estrutural”, afirmou o grupo, ressaltando os riscos apontados por engenheiros que acompanham a condição do edifício. 

Outra entidade, a Grenfell United, criticou duramente o que classificou como uma consulta superficial, realizada em apenas quatro semanas, e condenou a exclusão das famílias das decisões que envolvem o “túmulo de seus entes queridos”. 

Parlamentares locais, como Joe Powell, afirmaram que a decisão foi tomada com seriedade, reconhecendo a carga simbólica da torre. A expectativa é de que o desmonte seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito, conforme orientações de uma comissão responsável pela elaboração de um memorial futuro. 

Respostas

O inquérito público sobre a tragédia, finalizado no ano passado, atribuiu a responsabilidade do incêndio a uma série de falhas governamentais, regulatórias e, sobretudo, ao uso de revestimentos inflamáveis por empresas envolvidas na reforma da torre. Muitos sobreviventes e familiares ainda aguardam desdobramentos legais, e criticam a lentidão na responsabilização criminal. 

A proposta de memorial definitivo está prevista para ser apresentada em 2026, com obras que podem começar ainda naquele ano.  

Em 2018, a NFPA lançou o NFPA Fire & Life Safety Ecosystem, um modelo desenvolvido como resposta ao incêndio da Torre Grenfell e a outros eventos que evidenciaram falhas graves nos sistemas de segurança. O ecossistema propõe uma estrutura composta por oito elementos interdependentes, todos essenciais para garantir um ambiente seguro. A falha em qualquer um desses componentes pode comprometer todo o sistema, resultando em mortes, feridos e perdas materiais, explica o site da NFPA.  

No caso de Grenfell, o relatório final da investigação pública representa um retrato detalhado do colapso total desse ecossistema de segurança, com deficiências críticas em áreas como responsabilidade governamental, conformidade com códigos, adoção de normas técnicas, qualificação da força de trabalho, investimentos em segurança e preparo para emergências. Esses pontos fragilizados ajudaram a criar as condições para que a tragédia ocorresse.

Na Semapi, o compromisso com a segurança vai além da prevenção. É uma responsabilidade contínua guiada pelas normas e boas práticas internacionais, como as estabelecidas pela NFPA. Atuando com rigor técnico em inspeções, testes e manutenção de sistemas de combate a incêndio, a Semapi contribui ativamente para a construção de um ambiente mais seguro. Entre em contato com a Semapi e saiba como garantir conformidade com as normas NFPA. 

*Com informações da CNN Brasil e NFPA.

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